3 eficazes produtos para desinfecção de endoscópios e suas diferenças
A desinfecção e limpeza de endoscópios são fundamentais na eliminação de microrganismos nocivos à saúde, como fungos, vírus, bactérias e esporos. Com este processamento, é possível garantir a segurança de pacientes e profissionais da área da saúde que têm contato com os equipamentos.
São vários os métodos, os procedimentos e as substâncias utilizadas para esterilizar os artigos hospitalares. Mas, para garantir a eficácia do controle microbiológico, é preciso seguir uma série de normas regulamentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com as determinações da Anvisa, o ácido peracético, o glutaraldeído e o ortoftaldeído são algumas das substâncias eficazes que podem ser utilizadas na higienização e desinfecção de endoscópios. É importante ressaltar que cada uma delas possui características específicas, que você vai conhecer abaixo.
Neste artigo, você encontra informações sobre:
- Como o ácido peracético, o glutaraldeído e o ortoftaldeído podem ser usados;
- Comparação entre as substâncias;
- Quais são as etapas de limpeza, enxágue e desinfecção;
- Quais são produtos saneantes específicos para endoscopia.
Conheça mais sobre ácido peracético, o glutaraldeído e o ortoftalaldeído
O ácido peracético, o glutaraldeído e o ortoftalaldeído possuem performances semelhantes e podem ser utilizados na higienização de todos os componentes e equipamentos de endoscopia.
Ácido peracético
A substância apresenta bons resultados tanto na desinfecção do endoscópio e é capaz de eliminar esporos, bactérias, fungos e vírus. O ácido peracético é obtido através da mistura de água, ácido acético e peróxido de hidrogênio. Suas características permitem o processamento de equipamentos termossensíveis. No processo de desinfecção, é preciso submergir completamente o endoscópio na substância durante 10 minutos para garantir o controle microbiológico.
Existem diversos tipos de apresentação do ácido peracético no mercado. Na ProMedical, você encontra o Vic Peracético, com ácido peracético em concentração a 0,2%, em duas apresentações. As embalagens de 1 Litro e de e 5 litros são acompanhadas de inibidor de corrosão. Consulte nossa equipe técnica e saiba qual opção oferece o melhor custo-benefício para sua empresa.
Glutaraldeído
O glutaradeído age diretamente no extermínio de bactérias, vírus, fungos e bacilos. O produto pode ser utilizado na higienização e desinfecção de instrumentos que não podem ser expostos às altas temperaturas. É preciso realizar um processo de limpeza e desinfecção, de maneira minuciosa, para que a inativação dos microrganismos seja eficaz. Os instrumentos precisam permanecer submersos no glutaraldeído durante 10 minutos para garantir a completa desinfecção.
É especialmente relevante ressaltar as diferenças existentes na apresentação do glutaraldeído no mercado. Em nosso site, apresentamos Glutamax, com ação em 10 minutos, na embalagem de 5 litros; Para saber mais informações sobre o produto, basta consultar nosso time de vendas.
Ortoftalaldeído
O ortoftalaldeído apresenta resposta rápida na eliminação de fungos, bactérias e vírus. Assim como no caso das outras substâncias, é preciso que o endoscópio passe por um processo prévio de limpeza. Após a eliminação de sujidades, o processo de desinfecção dura 5 minutos. Para assegurar a eficácia do processo, é preciso que o equipamento permaneça totalmente submerso na substância.
Você pode encontrar o ortoftaldeído no site da ProMedical com o nome comercial Opamax, em embalagem de 5 litros.
Limpeza, desinfecção e esterilização
Os endoscópios são considerados materiais semicríticos, segundo a classificação de Spaulding. Por isso, a esterilização é o processo mais indicado. Caso não seja possível sua realização, a desinfecção de alto nível torna-se necessária.
Por serem termosenssíveis, os endoscópios não permitem esterilização em autoclave, o que acaba diminuindo as opções para a realização do processo. Em termos de segurança e agilidade, os tipos mais recomendados são o ácido peracético, o glutaraldeído ou o ortoftaldeído.
O processo de limpeza dos endoscópios segue a ordem abaixo:
Limpeza: remoção das sujidades visíveis e detritos dos artigos com água e detergente enzimático. Ela pode ser feita de forma manual ou automatizada, o que causa a consequente redução da carga microbiana. Este é o primeiro passo, que precede os processos de desinfecção;
Desinfecção: é um processo físico ou químico responsável pela eliminação da maioria dos microrganismos patogênicos de objetos e superfícies;
Esterilização: também realizada por um processo físico ou químico, a esterilização é responsável por eliminar todas as formas de vida microbiana, incluindo esporos microbianos.
Como garantir a qualidade na desinfecção do endoscópio?
Para garantir o sucesso no processo de desinfecção do endoscópio, é preciso seguir uma série de etapas e procedimentos. Por serem aparelhos caros e frágeis, eles necessitam de manutenção rigorosa e específica. Além de seguir as normas determinadas pela Anvisa, utilizar produtos de qualidade é fundamental para obter um bom resultado.
Para passar pelo processo de desinfecção, é necessário que a limpeza dos endoscópios seja realizada de maneira adequada. Para isso, é preciso remover e eliminar todas as sujidades visíveis, com o auxílio de água e detergente enzimático. Isso garante a primeira etapa de higienização.
Os endoscópios não podem ser esterilizados pelos métodos clássicos. Por isso, é preciso seguir as etapas e procedimentos adequados para que o endoscópio possa ser utilizado no próximo exame com segurança.
Qual a importância da fita teste no processo?
As fitas-teste são monitores químicos utilizados para medir a concentração efetiva mínima do composto utilizado para a desinfecção. Ao utilizar as fitas, é possível comprovar de forma eficaz a segurança de todo o processo de desinfecção. Em alguns casos, quando o serviço de endoscopia é intenso, é indicado que as fitas sejam usadas uma segunda vez para garantir a qualidade da solução.
Para cada processo de desinfecção existe um tipo de fita adequado. Portanto, você deve escolher primeiro o método pelo qual vai realizar a desinfecção e, logo depois, o tipo de fita correto.
- A desinfecção com ortoftaldeído implica a utilização da fita-teste Opamax.
- Ao optar pela desinfecção com glutaraldeído, a melhor opção são as fitas-teste Glutmax.
É importante ressaltar que a utilização das fitas-teste está prevista na RDC 6/13 (Serviços de Endoscopia) para monitoramento do teor das soluções desinfetantes. A avaliação dos parâmetros indicadores de efetividade dos desinfetantes para artigos semicríticos, no mínimo uma vez ao dia, também está prevista na RDC 15. O não cumprimento das normas pode causar penalidades graves para as empresas, que variam de acordo com cada situação.
Neste artigo, direcionamos a utilização do ácido peracético, do glutaraldeído e do ortoftaldeído na higienização dos equipamentos utilizados na realização de endoscopias e colonoscopias. Mas é especialmente relevante dizer que estas substâncias também podem ser utilizadas em pinças, instrumentos e produtos hospitalares que podem ser autoclaváveis.
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